Quem ama a vida, não ama só passeios, e belas paisagens.
Quem ama a vida, não ama apenas música, belas noites, e amores ardentes
Quem ama a vida, ama muito mais que a beleza, que a alegria, que o sucesso
Quem ama a vida, não ama apenas a própria vida.
Quem ama a vida ama tudo
Ama o que está em volta
Ama o que faz, seja um hobby ou o dia de trabalho
Ama a pessoa simpática, e ama também o chato que só reclama
Ama o trabalho, ama o feio, ama a dificuldade, ama o próprio amor em si e tudo que ele engloba...
Então, pois... AME...
Não uma pessoa apenas, não apenas as situações boas...
Ame a vida, pois é esse amor que moverá tudo que está a sua volta
Esse amor moverá sua vida
Te trará não apenas alegria, mas felicidade duradoura.
Quem ama a vida, não ama apenas a própria vida, ama todas as vidas em volta também.
********************************
Quero contar uma história. Meu tutor da faculdade me contou sobre uma professora. Ela dá aula a um menino de um abrigo, ela lutou por ele, brigou com conselheiro tutelar que queria tirá-lo da classe, ela estudava o ECA. O menino foi rejeitado pela mãe e por famílias, tinha um difícil comportamento, mas aquela professora lutou por ele. E fez que enfim aquela criança se sentisse amada.
Sobre quem ensina:
“Exigente de seriedade, de preparo científico, de preparo físico, emocional, afetivo. É uma tarefa que requer de quem com ela se compromete um gosto especial de querer bem não só aos outros, mas ao próprio processo que ela implica. É impossível ensinar sem essa coragem de querer bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência. É impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada, bem cuidada de amar. ”
(PAULO FREIRE-Professora, sim; tia, não – cartas a quem ousa ensinar )
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
E é assim
"Pra quê eu vou estudar? No fim eu vou ser uma faxineira, empregada doméstica ou prostituta."
Essa frase foi dita por uma aluna do 6º ano(5ª série). Não é preciso mencionar o espanto e a tristeza dos professores da escola na qual eu trabalho ao ver a mentalidade da menina.
Eu pensei em escrever hoje sobre inclusão, já que comecei a trabalhar como intérprete e começo a vivenciar os problemas que tanto já li e ouvi falar. Mas esta frase hoje me deixou triste em relação a situação dos alunos. Muitos deles não tem esperança. Não tem interesse. E de quem é a culpa afinal? É fácil culpar o sistema educacional, afinal, estamos em um país onde o ensino ainda é baseado no estilo fordista(capitalista), os conteúdos não são aplicados a realidade dos alunos, os professores não tem bom preparo, não há material satisfatório disponível, e quando há, muitas vezes o professor não sabe como utilizar o recurso(como podemos observar o mau uso das salas de informática).
Não há um problema. É uma soma de fatores. Fato.
Péssimo sistema educacional, profissionais sem ideais, desesperançosos, alunos que não acreditam no poder transformador da educação.
Eu, da minha parte, sempre culpei a escola, os professores e diretores pelo desinteresse dos alunos. Mas agora, vendo de perto a realidade de uma escola pública vejo que o problema começa cedo e o que parece é que é uma bola de neve, que tende a aumentar. Por que tudo começa na família. A família é a base da cidadania. É a base de um ser humano. Porém quando uma criança cresce em uma família desestruturada, que não lhe transmite lições morais, carinho e respeito, fica difícil para os educadores ajudarem esses alunos. Afinal de contas, eles chegam na escola sem respeitarem os outros, sem acreditar numa vida melhor, sem incentivo algum, sendo menosprezados pela sociedade, e até mesmo no âmbito familiar.
Para a educação mudar, é preciso ação conjunta, família-comunidade-escola. Enquanto apenas um deles for responsabilizado, a situação continuará a mesma, ou se for possível, pior.
Essa frase foi dita por uma aluna do 6º ano(5ª série). Não é preciso mencionar o espanto e a tristeza dos professores da escola na qual eu trabalho ao ver a mentalidade da menina.
Eu pensei em escrever hoje sobre inclusão, já que comecei a trabalhar como intérprete e começo a vivenciar os problemas que tanto já li e ouvi falar. Mas esta frase hoje me deixou triste em relação a situação dos alunos. Muitos deles não tem esperança. Não tem interesse. E de quem é a culpa afinal? É fácil culpar o sistema educacional, afinal, estamos em um país onde o ensino ainda é baseado no estilo fordista(capitalista), os conteúdos não são aplicados a realidade dos alunos, os professores não tem bom preparo, não há material satisfatório disponível, e quando há, muitas vezes o professor não sabe como utilizar o recurso(como podemos observar o mau uso das salas de informática).
Não há um problema. É uma soma de fatores. Fato.
Péssimo sistema educacional, profissionais sem ideais, desesperançosos, alunos que não acreditam no poder transformador da educação.
Eu, da minha parte, sempre culpei a escola, os professores e diretores pelo desinteresse dos alunos. Mas agora, vendo de perto a realidade de uma escola pública vejo que o problema começa cedo e o que parece é que é uma bola de neve, que tende a aumentar. Por que tudo começa na família. A família é a base da cidadania. É a base de um ser humano. Porém quando uma criança cresce em uma família desestruturada, que não lhe transmite lições morais, carinho e respeito, fica difícil para os educadores ajudarem esses alunos. Afinal de contas, eles chegam na escola sem respeitarem os outros, sem acreditar numa vida melhor, sem incentivo algum, sendo menosprezados pela sociedade, e até mesmo no âmbito familiar.
Para a educação mudar, é preciso ação conjunta, família-comunidade-escola. Enquanto apenas um deles for responsabilizado, a situação continuará a mesma, ou se for possível, pior.
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