quarta-feira, 13 de outubro de 2010


Indicação de filme:
O Triunfo
(The Ron Clark Story, 2006) • Direção: Randa Haines
• Roteiro: Annie deYoung, Max Enscoe
• Gênero: Drama
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 120 minutos
• Tipo: Metragem indefinida/Direto para TV

• Sinopse: Matthew Perry é um jovem professor impaciente, porém talentoso, que deixa sua casa na zona rural da Carolina do Norte para se aventurar a dar aulas nas escolas de Nova York. Enquanto luta para manter seu otimismo ao se defrontar com um obstáculo após o outro, ele desistirá de tudo para retornar à sua casa, ou realizará sua ambição e transformará o futuro de alguns dos mais difíceis e vulneráveis garotos da cidade? (http://www.cineplayers.com/filme.php?id=2599)
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Particularmente eu AMEI o filme. Mostra um professor que se envolve, se entrega realmente. Ele não tem medo de aproximar-se dos seus alunos, de participar de suas vidas. E mais, acredita no potencial dos alunos de uma maneira que nem eles mesmos, nem ninguém mais acredita.
Incrível!
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Conclusões da aula de Pedagogia (São emaranhados dos meus pensamentos junto com as falas do meu tutor, Wellington):

Onde estão nossos professores? Onde estão os formadores de opinião, os críticos?

O professor hoje tem medo. Tem medo de todos, dos alunos, do diretor, dos pais. Porque falta ao professor conhecimentos imprescindíveis para o seu próprio desenvolvimento enquanto educador. Ele precisa ter seu pensamento elaborado, fique claro que elaborado não significa inflexível, mas é preciso ter um ideal, envolver-se com a política educacional, ter bases teóricas provadas na prática. É preciso ter conhecimento grande o suficiente para debater e defender suas ideias.
A formação continuada é essencial para que o professor não fique estagnado. Estar em movimento te deixa em forma, estar em movimentos intelectuais também deixa sua mente “em forma”. Que não percamos o nosso foco e que acreditemos que nossas atitudes podem mudar vidas. Aliás, as dos outros e a nossa própria.
O professor não é valorizado. Fato. Mas isso é apenas uma consequência das suas próprias atitudes, digo isso generalizando, mas gostaria de lembrar que há exceções. E você pode ser uma delas. Mas, como grupo, os educadores tem se tornado pessoas passivas, que simplesmente aceitam o que é imposto sem argumentar. Ou ele mesmo parou no tempo e não progride, não inova. E é aí que eu pergunto: Onde estão nossos formadores de opinião? Onde estão os educadores, aqueles que te ensinam a viver, a pensar, que te forçam ao raciocínio? É desses que nossas escolas precisam, os alunos precisam deles!
Gostaria de citar a Oficina de Ideias. Um encontro de educadores com o objetivo principal a socialização de práticas e reflexões sobre seu trabalho. É o tipo de coisa que mobiliza o profissional. Que acrescenta na sua bagagem novos saberes, novas maneiras de ensinar. Discutir não apenas sobre o salário ruim, sobre as péssimas condições de trabalho, mas também apresentar suas ideias quanto ao próprio trabalho, mostrar como resolveu certos desafios, como está lidando com outros, ouvir de colegas de profissão o que eles fazem. Uma educação melhor não é uma utopia. Depende de cada um. Se o profissional estiver mais capacitado para trabalhar e conhecer seu potencial, poderá muito mais facilmente reivindicar melhorias.
Então façamos mais Oficinas de Ideias. Talvez quem sabe só simples reuniões, com nossos amigos, com alguns temas propostos e discussões a serem levantadas. É a partir do que fazemos no nosso pequeno universo que pode mudar muitos outros.

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